terça-feira, 21 de outubro de 2008

Castelo Marginal

Castro,
O mastro do veleiro,
Poeta e poeteiro,
Poeta!
Poeta e fuzileiro...
Mestre e maestro,
Regente de tempestades,
Exemplo de bonança,
Munido de verdades,
Embebido de esperanças
Que suas verdades sejam apenas crianças.

Castro,
Equilibrando-se com lastros
De conceitos e devaneios,
Não esconde o seu rastro:
Deixa marcos por aí...
Pra quem quiser/puder seguir.

Suas palavras agridoces
Mais difíceis de engolir
Nutrem mais profundamente
Que comer, deitar, dormir.

Castro:
Fortaleza de curtos poemas,
Mas de larga poesia.

Flávio André Silva
Para Marcos de Castro, ator, poeta, boêmio e arrisco dizer... amigo.